O governador Renato Casagrande está em Linhares nesta semana para uma importante rodada de audiências públicas focadas na construção do Orçamento Estadual de 2026.
A cidade no norte do Espírito Santo sedia o encontro que reúne lideranças e representantes das microrregiões Centro-Oeste e Rio Doce, um ponto estratégico para debater as prioridades de uma parte significativa do estado.
Essa iniciativa, capitaneada pela Secretaria de Economia e Planejamento, vai além da formalidade e busca ser um espaço real de escuta. A ideia é que a população e os gestores municipais contribuam diretamente para definir onde os recursos públicos serão aplicados no próximo ano. É uma forma de trazer mais transparência e cidadania para o processo de planejamento, garantindo que o dinheiro dos capixabas seja investido de acordo com as necessidades de cada canto do Espírito Santo.
A presença de Casagrande nas audiências sublinha o compromisso do governo em promover o diálogo regional e uma administração pública participativa.
Lauro Nunes
Em minha Análise: Aracruz e Linhares no Cenário do Desenvolvimento
Como jornalista, observo que a discussão sobre o Orçamento 2026, embora focada em Linhares e suas microrregiões, não deve perder de vista o potencial de Aracruz e sua intrínseca relação com o desenvolvimento regional do Espírito Santo.
Para mim é fundamental que o planejamento estratégico da Secretaria de Economia e Planejamento considere o crescimento acelerado de Aracruz, com seu PIB per capita superior à média estadual e a pujança do seu setor industrial. Projetos de grande porte, como o estaleiro Seatrium — que, sei, disputa contratos significativos com a Petrobras —, impulsionam a economia local e, por isso, devem estar no radar do governo.
Além disso, a proximidade geográfica e o fluxo migratório já evidenciam uma conexão natural entre Linhares e Aracruz. Vejo uma clara oportunidade para se pensar em um crescimento conjunto e coordenado dessas duas importantes cidades do Norte do Espírito Santo. Essa sinergia, acredito, pode levar a uma expansão territorial otimizada, com ganhos substanciais em infraestrutura, logística e atração de investimentos para toda a região, maximizando os resultados da aplicação dos recursos públicos.
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